Campanheiros


Caravanas são formadas para o trabalho cristão. Jovens, adultos e anciãos se unem para arrecadar alimentos e pertences em prol daqueles que necessitam mais, ajudando as criaturas a ajudar.

O campanheiro oferece a oportunidade àquele que é chamado à porta para doar.

O campanheiro é trabalhador operoso que, trazendo o seu alforje, carrega nos ombros o peso do alimento para saciar a fome daqueles que estão famintos.

Portanto, a responsabilidade é grandiosa.

A Campanha do Quilo é uma boa oportunidade para o campanheiro estar nas ruas pedindo ajuda para o seu irmão necessitado, razão pela qual, o tarefeiro deve ter a preocupação com o compromisso e a assiduidade.

O campanheiro precisa ter responsabilidade com o trabalho e não acreditar ser apenas mais um, mas perceber a sua necessidade de realizá-lo e a sua importância no andamento da tarefa edificante.

O tarefeiro precisa enxergar que, ao sair pelas ruas batendo de porta em porta, ele é o “cartão de visita” da instituição que representa e da Doutrina Espírita.

O tarefeiro da Campanha do Quilo necessita ficar atento em relação as suas atitudes, principalmente, nos momentos da tarefa.

Não deve, haver por parte dele, preferências por equipes, bairros, ruas ou pessoas para acompanhá-lo, mas estar pronto a servir sempre e incondicionalmente.

É importante buscar o diálogo edificante entre os companheiros de trabalho.

Imprescindível, também, evitar conversas prolongadas com os visitados porque o trabalho é de recolhimento de alimentos. Não se trata de menosprezar a dor do outro, deixando de oferecer o ouvido para escutá-la, mas que isso não se torne uma rotina ou hábito, pois que essa é outra tarefa da Casa Espírita a ser realizada na instituição – o Atendimento Fraterno.

Orienta e consola, mas não será esse o momento do diálogo fraternal no sentido de esclarecimentos mais profundos.

Deve-se estar sempre de bom humor com um sorriso nos lábios, a mente arregimentada no propósito do bem, a palavra cordial no cumprimento e, principalmente, no agradecimento.

Seja gentil no sim, mas, principalmente, no não. Nem todos auxiliam e o tarefeiro deve estar preparado para escutar o não.

O respeito é algo fundamental na tarefa empreendida.

O campanheiro não deve utilizar-se de nenhum vício no transcorrer da tarefa, apresentando-se de forma saudável para o bom andamento da atividade.

O campanheiro necessita entender e conhecer as tarefas e as atividades da instituição que representa.

O campanheiro precisa ter responsabilidade nas informações que oferece aos seus visitados.

O campanheiro precisa estar atento a tudo que acontece a sua volta.

O campanheiro precisa crer que antes dele chegar a Espiritualidade comprometida com o trabalho já chegou para preparar os caminhos a fim de todos os membros daquela família visitada sejam auxiliados. Cada um é auxiliado da melhor forma que lhe convier, segundo o merecimento.

O campanheiro é portador da mensagem de esperança e de caridade, favorecendo o visitado a auxiliar e a ser amparado.

Seja um campanheiro compromissado com essa atividade, lembrando-se sempre que cada um necessita realizar a sua parte para bem viver.

A Campanha do Quilo é tarefa renovadora da Casa Espírita que convida a todos para o trabalho responsável com Jesus.

Fritz Schein

(Mensagem psicografada pelo médium e orador espírita Wellerson Santos)

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