Durante a noite,
após o banho de caneca e água aquecida na lenha, o jantar típico, sob a
proteção de um céu salpicado de estrelas, a caravana reuniu-se para escutar
histórias, falar o que viesse ao coração e compartilhar as impressões mais
sinceras a respeito do trabalho.
O Wellerson
relembrou uma das histórias de Cronin, que escreveu sobre a história de uma
família de três irmãos que lutava bravamente para sobreviver às dificuldades da
Itália do pós-guerra.
“Ao visualizar
estas crianças mal saidas da primeira infância, carregando nas costas as irmãs
menores, amarradinhas em capulanas, lutando por superar suas adversidades,
podemos sentir o que representa o trabalho de auxílio que a Fraternidade sem
Fronteiras representa” – disse o orador.
De repente, um
canto desafinado, em um misto de emoção e de perplexidade, iniciou-se baixinho,
com os seguintes dizeres:
Nunca pensei que
fosse assim.
Tanta pureza no
olhar.
Algo brilhou dentro
de mim
Quando me vi neste
lugar.
Tanta criança,
tanto amor.
Melhor ensancha de
ajudar.
Fraternidade está aqui.
Chimbembe é o nome
do lugar.
Só com Jesus o amor
venceu
E a Humanidade
descobriu
Todos filhos do
mesmo Pai
De Moçambique ao
meu Brasil.
Tanta criança,
tanto amor.
Melhor ensancha de
ajudar.
Fraternidade está
aqui.
Chimbembe é o nome
do lugar.
(Autoria: Charles
Alexandre Simões Pires)
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