Turbulências Familiares

Turbulências Familiares
 
No Mundo, tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o Mundo.
Jesus (Jo 16:33)
 
Nas atuais conjunções por que passa a nossa casa planetária é natural que se multipliquem as dificuldades, as tormentas e as aflições.
Como um grande vulcão que deseja entrar em erupção para expelir as lavas  vivas no seu interior, assim também a sociedade passa pelos mais diversos dissabores.
É hora dos conflitos interiores exacerbarem-se; é momento de os ultrajes e os escândalos virem à tona, porque são chegados os tempos de atender ao chamado de reparação feito pelo Cristo para que se instaure na Terra a Nova Era.
Na família, esse processo não é diferente.
Tendes no seio familiar os encontros e os desencontros, formando as parentelas materiais e espirituais.
Nos tempos hodiernos, grande parte das famílias que se encontram na Terra estão vinculadas pelos laços materiais, buscando fortalecer os elos do espírito, aqueles que permanecem para a eternidade.
É comum inimigos de ontem estarem vinculados na família de hoje.
Por isso, diante das turbulências familiares, és convidado:
... a calar na hora precisa.
... a orar no momento certo.
... a falar no tempo exato.
... a auxiliar nos instantes necessários.
Todos estão situados na barca para atingir o mesmo fanal e é preciso que o timoneiro possa conduzir a nau com mãos seguras para que a família não se desestruture.
Procura reconciliar com o teu adversário enquanto estás a caminho com ele. Não deixe para amanhã o que podes fazer hoje.
A família é oportunidade bendita de redenção. Ela é a pequena república que, estruturada, constrói uma sociedade mais justa e feliz.
Se Jesus, diante das aflições e inclusive das turbulências familiares com Seus irmãos, venceu o Mundo, que tu possas levantar-te e também vencer teus desafios.
Faze as melhores escolhas.
Não te deixes envolver pelas situações mesquinhas e comezinhas do dia a dia.
Valoriza a tua família e desperta no teu coração o amor, o sentimento incondicional preconizado em todos os tempos como o meio mais seguro de se transformar e também o Mundo.
Segue adiante e confiante, vencendo a ti mesmo, no testemunho de verdadeiro espírita e cristão, seja na tua família, no trabalho, na sociedade e na religião.
Jesus conosco!
 
Fritz Schein
 
(Mensagem psicografada pelo médium e orador Wellerson Santos, no dia 06 de novembro de 2012, na Reunião de Orientação Espiritual do Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla).

Campanheiros


Caravanas são formadas para o trabalho cristão. Jovens, adultos e anciãos se unem para arrecadar alimentos e pertences em prol daqueles que necessitam mais, ajudando as criaturas a ajudar.

O campanheiro oferece a oportunidade àquele que é chamado à porta para doar.

O campanheiro é trabalhador operoso que, trazendo o seu alforje, carrega nos ombros o peso do alimento para saciar a fome daqueles que estão famintos.

Portanto, a responsabilidade é grandiosa.

A Campanha do Quilo é uma boa oportunidade para o campanheiro estar nas ruas pedindo ajuda para o seu irmão necessitado, razão pela qual, o tarefeiro deve ter a preocupação com o compromisso e a assiduidade.

O campanheiro precisa ter responsabilidade com o trabalho e não acreditar ser apenas mais um, mas perceber a sua necessidade de realizá-lo e a sua importância no andamento da tarefa edificante.

O tarefeiro precisa enxergar que, ao sair pelas ruas batendo de porta em porta, ele é o “cartão de visita” da instituição que representa e da Doutrina Espírita.

O tarefeiro da Campanha do Quilo necessita ficar atento em relação as suas atitudes, principalmente, nos momentos da tarefa.

Não deve, haver por parte dele, preferências por equipes, bairros, ruas ou pessoas para acompanhá-lo, mas estar pronto a servir sempre e incondicionalmente.

É importante buscar o diálogo edificante entre os companheiros de trabalho.

Imprescindível, também, evitar conversas prolongadas com os visitados porque o trabalho é de recolhimento de alimentos. Não se trata de menosprezar a dor do outro, deixando de oferecer o ouvido para escutá-la, mas que isso não se torne uma rotina ou hábito, pois que essa é outra tarefa da Casa Espírita a ser realizada na instituição – o Atendimento Fraterno.

Orienta e consola, mas não será esse o momento do diálogo fraternal no sentido de esclarecimentos mais profundos.

Deve-se estar sempre de bom humor com um sorriso nos lábios, a mente arregimentada no propósito do bem, a palavra cordial no cumprimento e, principalmente, no agradecimento.

Seja gentil no sim, mas, principalmente, no não. Nem todos auxiliam e o tarefeiro deve estar preparado para escutar o não.

O respeito é algo fundamental na tarefa empreendida.

O campanheiro não deve utilizar-se de nenhum vício no transcorrer da tarefa, apresentando-se de forma saudável para o bom andamento da atividade.

O campanheiro necessita entender e conhecer as tarefas e as atividades da instituição que representa.

O campanheiro precisa ter responsabilidade nas informações que oferece aos seus visitados.

O campanheiro precisa estar atento a tudo que acontece a sua volta.

O campanheiro precisa crer que antes dele chegar a Espiritualidade comprometida com o trabalho já chegou para preparar os caminhos a fim de todos os membros daquela família visitada sejam auxiliados. Cada um é auxiliado da melhor forma que lhe convier, segundo o merecimento.

O campanheiro é portador da mensagem de esperança e de caridade, favorecendo o visitado a auxiliar e a ser amparado.

Seja um campanheiro compromissado com essa atividade, lembrando-se sempre que cada um necessita realizar a sua parte para bem viver.

A Campanha do Quilo é tarefa renovadora da Casa Espírita que convida a todos para o trabalho responsável com Jesus.

Fritz Schein

(Mensagem psicografada pelo médium e orador espírita Wellerson Santos)