Autodescobrimento - Uma Busca Interior



Autodescobrimento – Uma Busca Interior
Divaldo Pereira Franco
Espírito: Joanna de Ângelis

O livro Autodescobrimento – Uma Busca Interior é o sexto livro da Série Psicológica do Espírito Joanna de Ângelis através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco. Esta obra é mais um ensaio de Psicologia Espírita, onde a Instrutora Espiritual analisa o ser real, os conflitos, o inconsciente e o subconsciente, a viagem interior, os transtornos comportamentais, o pânico, a amargura, a conquista de si, facultando que cada um descubra seus limites reais e verdadeiras aspirações.
De forma muito sábia, a Veneranda Mentora mostra-nos que antes de psiquiatras e psicólogos humanistas e transpessoais, como Elisabeth Kubler Ross, Raymoond Moody Júnior, Maslow, Viktor Frankl, Coleman e outros apresentarem as suas teses, a psicologia espírita demonstrou que, sem uma visão espiritual da existência física, a própria vida permaneceria sem sentido ou significado.
A transformação interior torna-se inadiável. Allan Kardec, o preclaro codificador do Espiritismo, percebendo essa necessidade da viagem da criatura humana para dentro de si mesma, interrogou aos Benfeitores Espirituais, conforme consta na questão 919 de O Livro dos Espíritos, qual o meio prático para ser feliz neste mundo e libertar-se das más inclinações? E eles redargüiram: ‘Um sábio da antiguidade já vo-lo disse: conhece-te a ti mesmo’.
Esta assertiva que durante largo período foi atribuída a Sócrates, e muitos ainda o acham, em realidade não é de sua autoria. Na história da filosofia conta-se que o eminente pensador, Sócrates, estava em determinada oportunidade no Santuário de Delfos e adentrando-se no Templo do Deus Apolo foi surpreendido por uma frase extraordinária que se encontra no pórtico, na entrada do Templo: Conhece-te a ti mesmo.
Aquela frase que viera da Grécia, dos filósofos pré-socráticos era um grande desafio. Porque é muito fácil conhecermos os outros, mas é muito difícil autoconhecermo-nos. É muito fácil convencer os outros, conquistar espaços e distâncias, mas é uma verdadeira saga o autoconhecimento, a autodisciplina, a vitória sobre as próprias imperfeições.
E foi exatamente esta resposta que deram os espíritos a Allan Kardec, seguida de um comentário feito por Santo Agostinho: ‘Fazei como eu. Quando eu estava na Terra no momento que eu procurava o repouso e ia meditar, fazia o exame de minha consciência, e quando a minha consciência acusa-me de algum delito, de algo equivocado que eu havia praticado no dia seguinte eu procurava reabilitar-me. E quando eu estava certo, quando agia com equilíbrio, prosseguia’.
Portanto, percebemos que a Doutrina Espírita apresenta-nos a chave admirável para a equação dos nossos problemas: o autodescobrimento, a viagem corajosa de se conhecer, de enxergar não apenas as nossas qualidades, mas também as nossas imperfeições.
“Ao apresentarmos o nosso livro aos interessados na decifração de si mesmos, tentamos colocar pontes entre os mecanismos de si mesmos, tentamos colocar pontes entre os mecanismos das psicologias humanista e transpessoal com a Doutrina Espírita, que as ilumina e completa, assim cooperando de alguma forma com aqueles que se empenham na busca interior, no autodescobrimento” – diz Joanna, no prefácio da obra.
Desejamos que o caro leitor, com este pequeno preâmbulo, interesse-se e leia na íntegra o Autodescobrimento – Uma Busca Interior, que nos envolve em profundo conhecimento acerca do Ser Integral.
Wellerson Santos


(Artigo publicado pelo jornal Evangelho e Ação – Órgão de Divulgação da Fraternidade Espírita Irmão Glacus).

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